Nunca gostei de matar abelhas. Passei a matá-las depois que meu marido e eu fomos picados quando desatentos. Até que, dias desses, uma das abelhas soltou um líquido viscoso cujo cheiro era idêntico ao de mel. A partir de então, por pena, voltamos ao processo de expulsar abelhas.
Algumas delas, no engano, cansadas, focam paradinhas bem no alto de alguma parede. Elas não se mexem.
Isso aconteceu duas vezes no meu quarto.
Na primeira, quando os primeiros raios de sol adentraram o quadro, ela se dirigiu à janela e foi embora por conta própria e sem sacrifício.
Na segunda, episódio pitoresco que narro a vocês, ela ficou lá no alto parada até meu despertador tocar. Quando usei a bendita soneca, olhei tudo ao redor, e voltei a dormir para enrolar, como sempre faço. Senti coceira no tornozelo. Mexi a perna e a coceira continuou. Daí abri os olhos e fui ver (depois da picada de abelha, nunca mais me coço sem olhar). Lá estava Dona Abelha, agora no chão ao meu lado. Quando faço menção de me levantar, ela levanta voo, vem em direção ao meu olho direito, e depois some.
Preocupada, vou ao banheiro e penteio meu cabelo para certificar que ela não ficou no emaranhado de fios. Para minha sorte, não ficou. Também não identifiquei nenhum corpo estranho no olho. Lavei-o.
Nunca vi uma abelha despertador, mas esta me fez levantar, lavar o rosto e pentear o cabelo em 1 minuto. Pena que acordar não é sinônimo de parar de procrastinar. Então, lá fui eu postar no blog em vez de levantar. Também, já me pesei (67,7kg) e agora estou aqui, esperando o ultimo soneca avisar que realmente preciso levantar.
Bom dia!
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