Quando comecei este blog, eu queria ajudar a mostrar a luta de uma pessoa contra um bicho feio chamado depressão, que me afeta há anos, embora nunca tenha sido diagnosticado.
Queria mostrar que sou forte o suficiente para seguir adiante.
Mas estou doente e não é algo que eu simplesmente levante e fale: "Estou curada", vamos viver. Não é assim que funciona, infelizmente.
Eu venho ignorando meus sintomas. Sumir do mapa é um deles. Não querer falar com ninguém enquanto estou desesperada para falar com alguém é outro. Ver TV direto, revendo séries que já vi mais de uma vez e não conseguir desligar a TV para ir ao trabalho é um deles. Não terminar nada do que começo é outro. Enfim, estou em crise, estou sem dormir direito, estou na fase das cobranças sem fim. Estou doente.
Meu maior defeito é meu perfeccionismo doentio. Eu não admito errar, embora assuma meus erros. Sou a primeira pessoa a não me perdoar e isso me atormenta de uma maneira que chega a me asfixiar.
Às vezes, ser racional ao extremo me ajuda a não piorar minha situação. Com freqüência, pensamentos dolorosos me torturam e pensamentos até mesmo suicidas me perseguem. Outrora eu talvez me pegasse pensando amiúde na possibilidade. Hoje eu entendo que minhas atitudes geram consequências em outras pessoas, muitas delas que amo, então não posso ser simplesmente egoísta assim.
Mas conviver com a ideia de que tudo o que faço gera consequências me incomoda demais, porque acabo não fazendo nada.
Estou doente. Não sou doente. Essa doença não me define. Eu preciso aprender a me ajudar para sair dessa.
Queria mostrar que sou forte o suficiente para seguir adiante.
Mas estou doente e não é algo que eu simplesmente levante e fale: "Estou curada", vamos viver. Não é assim que funciona, infelizmente.
Eu venho ignorando meus sintomas. Sumir do mapa é um deles. Não querer falar com ninguém enquanto estou desesperada para falar com alguém é outro. Ver TV direto, revendo séries que já vi mais de uma vez e não conseguir desligar a TV para ir ao trabalho é um deles. Não terminar nada do que começo é outro. Enfim, estou em crise, estou sem dormir direito, estou na fase das cobranças sem fim. Estou doente.
Meu maior defeito é meu perfeccionismo doentio. Eu não admito errar, embora assuma meus erros. Sou a primeira pessoa a não me perdoar e isso me atormenta de uma maneira que chega a me asfixiar.
Às vezes, ser racional ao extremo me ajuda a não piorar minha situação. Com freqüência, pensamentos dolorosos me torturam e pensamentos até mesmo suicidas me perseguem. Outrora eu talvez me pegasse pensando amiúde na possibilidade. Hoje eu entendo que minhas atitudes geram consequências em outras pessoas, muitas delas que amo, então não posso ser simplesmente egoísta assim.
Mas conviver com a ideia de que tudo o que faço gera consequências me incomoda demais, porque acabo não fazendo nada.
Estou doente. Não sou doente. Essa doença não me define. Eu preciso aprender a me ajudar para sair dessa.
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