segunda-feira, 6 de maio de 2024

4% de bateria

Descobri que meu carregador estragou. Não sei se compro outro. O certo seria comprar, mas não sei.
Sigo insolvente, mas vejo em julho um luz no final do túnel. É quando eu termino de pagar todas as parcelas remanescentes do cartão. Vocês sabem que eu sou pródiga e tenho problemas de comprar impulsivamente tudo. Estou tentando melhorar meus problemas de compulsão tentando descobrir os gatilhos que me levam à compulsão. Insônia de madrugada é um gatilho de compulsão sinistro, por exemplo.
Faz algum tempo que venho tentando melhorar meus processos. Tentando ainda refletir sobre a conversa de controle na sexta-feira, meu lado racional entende muito bem que não existe controle, que tudo muda. Mas pensar que tudo é caos comigo tem um efeito contrário. Ou eu vou me esgotar pensando em como vencer o caos, ou eu vou abraçar o caos e preferir a comodidade de ficar quieta.
Preciso confessar que eu sou um verdadeiro exemplo prático do princípio da inércia. Eu parada tendo a continuar parada. Eu em movimento tendo a continuar em movimento. Não gosto de ficar parada. Quanto mais parada, mais eu penso. Quanto mais penso, mais fantasmas. Quanto mais fantasmas, mais bloqueios. Quanto mais bloqueios, mais parada. E isso segue num ciclo vicioso.
Eu em movimento sou caos. Eu perco a linha do que é razoável para os outros, porque o movimento em si me traz muita satisfação. O movimento pra mim só é torturante quando envolve tomadas de decisões. 
Eu gosto de sobreviver. Viver, nem tanto. Prefiro reação à ação. Odeio tomar decisões. 
Esta semana, eu tive de pedir ao síndico para ver a questão do vazamento no meu quarto, que já voltou a ficar insalubre, e piora com o fato de ter de ficar muito tempo com a janela fechada.
Eu tinha delegado essa comunicação. E, bem, como boa parte das coisas que tento delegar, elas voltam para mim piores. Então, sim, perdoem a pessoa aqui que discursa tanto sobre delegar as coisas, porque eu entendo todas as problemáticas relacionadas com a delegação. 
Aparentemente, um dos apartamentos de cima não tem nenhum rejunte no banheiro. Estou torcendo muito para que seja só isso.
Amanhã sem falta preciso digitalizar a declaração de comparecimento na consulta do dia 19 e o pedido médico da ressonância da minha mãe porque não dá mais para enrolar. Preciso ver com o plano de saúde a autorização. 
Também estou vendo como vou ajeitar minha vida nos próximos 3 meses para ver como lidar com a inclusão de mais dias presenciais. Então amanhã também preciso ligar para a psicóloga infantil para ver a avaliação e então seguir com as terapias. E fazer tudo isso se acertar.
Também tenho 10 dias para acertar todas as pendências para a correição, mas acho que vai ficar tudo bem. Os piores casos acho que já foram.
Dito e feito isso, seguimos para os próximos planos. Amanhã devo trazer meu teclado da casa da minha mãe. Arranjei hoje o espaço na sala para isso. Quero ver se volto a tocar um pouco todo dia. Música é algo que me preenche. E quero deixar para filhote poder brincar também. 
Quero passar menos tempo online...
Quero construir coisas.
Quero parar de consumir.
Eu consumo muito, mas quero produzir.
Amanhã vai ser outro dia.
Abri seu presente, agradeço por ele, mas não vou ficar com ele.
Nem tudo o que taxam a gente a gente precisa aceitar. Tudo decorre de uma impressão errada que gera uma reação exaltada e depois escalona.
Eu não quero esse presente. Não preciso ficar com ele. Obrigada.



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