quinta-feira, 12 de março de 2015

Day #1: Unwritten

A primeira música que escolhi chama-se "Unwritten", que quer dizer "não escrito", ou simplesmente "Em branco". A escolha e seu motivo são relativamente óbvios uma vez que foi o primeiro post no Instagram. E o trecho é justamente "Today is where your book begins", ou seja, Hoje é o dia que seu livro começa. O resto ainda não está escrito.



E segue a letra:
NATASHA BEDINGFIELD
"Unwritten"

I am unwritten, can't read my mind, I'm undefined
I'm just beginning, the pen's in my hand, ending unplanned

Eu estou em branco. Não consigo ler minha mente. Não estou definido.
Estou apenas começando. A caneta está na minha mão e o final não planejado.

Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find

Observando a folha em branco a sua frente
Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não conseguiu encontrar

Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions

Buscando por algo à distância
Tão próximo que você quase sente
>Liberte suas inibições.

Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it
in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips

>Sinta a chuva na sua pele
Ninguém mais pode sentir por você
Apenas
você pode deixar entrar
Ninguém mais, ninguém mais
Pode falar as palavras nos seus lábios

Drench yourself in words unspoken
>Live your life with arms wide open
Today is where your book begins
The rest is still unwritten

Mergulhe em palavras não ditas
Viva sua vida com os braços bem abertos
Hoje é o dia que seu livro começa
O resto ainda não está escrito


Oh, oh, oh

I break tradition, sometimes my tries, are
outside the lines
We've been conditioned to not make
mistakes, but I can't live that way

Eu quebro tradição. Às vezes minhas tentativas estão fora das linhas.
Nós temos sido condicionados a não cometer falhas, mas eu não posso viver desse jeito.

Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find

Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else

Can speak the words on your lips


Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book begins

Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips

Drench yourself in words unspoken


Live your life with arms wide open

Today is where your book begins
The rest is still unwritten




Staring at the blank page before you
Open up the dirty window


Let the sun illuminate the words that you could not find

Reaching for something in the distance

So close you can almost taste it
Release your inhibitions

Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you

Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips

Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book begins

Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book begins
The rest is still unwritten
The rest is still unwritten
The rest is still unwritten

Oh, yeah, yeah

quarta-feira, 11 de março de 2015

Um dia da caça

Chove. Chuvisca. Chove. Céu nublado. Meu coração parece mais gelado que o iceberg que afundou o Titanic.

Eu estou proibida de ligar a TV de manhã. Eu não tenho capacidade de dizer "não". A angústia que sinto é parecida com a que eu sentia quando logava no bRO. Vício.

Preciso algo que me entretenha o suficiente para ter ânimo, mas não a ponto de me anestesiar da vida.

Preciso dar um jeito de controlar minhas crises de ansiedade. Preciso de tanta coisa, mas acho que talvez eu só precise dançar.

terça-feira, 10 de março de 2015

365 Rays of Light

Depois de ter visto o vídeo do carinha que pediu a noiva em casamento durante 365 dias, pensei em fazer algo parecido. Mas eu já sou casada e meu marido não iria se impressionar muito. Depois pensei em fazer algo de aniversário, mas talvez eu comece no próximo aniversário especial. Provavelmente farei um diário da maternidade, embora a ideia ainda esteja muito longe de se tornar concreta.

Então lembrei do projeto 365 days. Até tirei mais fotos sem update mas acabei desanimando porque meu dia-a-dia é tão repetitivo que cansa.

E resolvi começar o 365 Rays of Light. Meu instagram @365rays. Serão 365 mensagens com raios de luz durante 1 ano.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Estou doente sim e preciso aprender a me ajudar

Quando comecei este blog, eu queria ajudar a mostrar a luta de uma pessoa contra um bicho feio chamado depressão, que me afeta há anos, embora nunca tenha sido diagnosticado.

Queria mostrar que sou forte o suficiente para seguir adiante.

Mas estou doente e não é algo que eu simplesmente levante e fale: "Estou curada", vamos viver. Não é assim que funciona, infelizmente.

Eu venho ignorando meus sintomas. Sumir do mapa é um deles. Não querer falar com ninguém enquanto estou desesperada para falar com alguém é outro. Ver TV direto, revendo séries que já vi mais de uma vez e não conseguir desligar a TV para ir ao trabalho é um deles. Não terminar nada do que começo é outro. Enfim, estou em crise, estou sem dormir direito, estou na fase das cobranças sem fim. Estou doente.

Meu maior defeito é meu perfeccionismo doentio. Eu não admito errar, embora assuma meus erros. Sou a primeira pessoa a não me perdoar e isso me atormenta de uma maneira que chega a me asfixiar.

Às vezes, ser racional ao extremo me ajuda a não piorar minha situação. Com freqüência, pensamentos dolorosos me torturam e pensamentos até mesmo suicidas me perseguem. Outrora eu talvez me pegasse pensando amiúde na possibilidade. Hoje eu entendo que minhas atitudes geram consequências em outras pessoas, muitas delas que amo, então não posso ser simplesmente egoísta assim.

Mas conviver com a ideia de que tudo o que faço gera consequências me incomoda demais, porque acabo não fazendo nada.

Estou doente. Não sou doente. Essa doença não me define. Eu preciso aprender a me ajudar para sair dessa.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Por que eu estou há tanto sem falar?

De repente, eu parei de escrever. De repente, eu sumi. De repente, eu me escondi novamente dentro da ostra. E não ando deixando ninguém se aproximar direito.

Por que isso aconteceu? Eu sei os motivos, mas toda vez que penso em botá-los por escritos, eles me parecem chatos e longos demais para listar.

Então, eu deixo este post ecoando sozinho no infinito, sem colocar a resposta.