domingo, 30 de novembro de 2014

Ela não mora mais aqui

Esta moça. Não a conheço. Ela não mora mais aqui. Já morou, e no outro lugar onde morei. 

Essa moça desconhecida ficou no meu porta-retratos desde janeiro de 2012. Demorei quase três anos para imprimir as fotos que recortei (são fotos 5x5 cm) para colocar no porta-retratos da minha mesa de cabeceira.
Talvez por isso eu não andasse me reconhecendo. Ao acordar, eu não me voa. Eu via a moça.
Mas ela não mora mais aqui.

sábado, 29 de novembro de 2014

Menos 400g...

Pela primeira vez na semana, minha pesagem, ou melhor, meu calculo de massa foi menor do que os dias anteriores.
Comecei este blog com 69,6kg. Durante a semana, entrei em pânico quando a balança chegou a 70,8kg. Foi a primeira vez na minha vida que registrei o numero 7 na frente. Hoje, felizmente, registrei 69,2kg!! Menos 400g. Entendo as flutuações diárias, mas é bom ver uma descendente para me alegrar.
Comecei o ano com 60,4kg. Não quero terminar 2014 na casa dos 70... Vamos lá!
O legal é que houve também a redução do percentual de gordura em 0.3 pontos percentuais. Minha meta é chegar, pelo menos, nos 24%!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Meu nome não é Clara, mas já foi Saphire. E eu tenho os melhores amigos do mundo

Então, este é o decimo post no blog e, como prometido, esta é a primeira vez que divulgo este endereço.
Estou demorando a fazer isso, porque tenho o péssimo hábito de começar blogs e sites, divulgar, deixar o pessoal curioso e... Abandonar sem mais nem menos. Isso acontecia antes porque eu criava os blogs como pedidos de socorro, e a eventual ausência de comentários, de visitas... Bem, era o típico momento em que eu entrava no modo casulo e desaparecia.
Hoje eu fiz esse blog porque eu queria exercitar minha escrita, e porque eu tenho os melhores amigos do mundo. Eu não preciso mais chamar a atenção. Eu posso simplesmente conversar e explicar o que está acontecendo, e aprendi a pedir ajuda claramente, em vez de implorar atenção ilimitada.

Por sua vez, meus amigos foram os que mais me motivaram a lutar. Além da confiança de saber que eles estão sempre aqui, eu me inspiro neles. A T na sua luta pelo cardápio saudável, bem como nos exercícios de sinceridade quase escatológica me inspira. A J na sua disposição e exemplo de encarar novos desafios. O R que é meu eterno e incansável amigo e paladino.
Eu tenho os melhores amigos do mundo. Não à toa, meus padrinhos de casamento.
E meu amor, V, meu companheiro, a pessoa que consegue me tranqüilizar sem usar palavras, minha fortaleza.
Sou muito sortuda por tê-los na minha vida.

E é justamente por reconhecer como sou abençoada por ser rodeada de tantas pessoas magicas que não posso entregar os pontos.
Quero fazer mais noites de torradas com pastinhas, agora na versão light de saladas com proteína e sucos de fruta, quero mais noites de verdade ou verdade, porque nunca presta a consequência com o R. Quero as risadas da J e as frases diretas ou censuradas da T. Quero esses meus amigos para a eternidade!!
Quero registrá-los nas fotos, filmar nossas baboseiras. Quero que sejam os "tios" dos meus futuros filhos e ser a tiazona doidinha deles.
Eu queria que eles soubessem que nunca vou desistir. Porque eu sei que posso contar com eles quando não conseguir ficar de pé.

Muito obrigada!!




Vai gordinha...

Depois do último fiasco que foi a minha última encomenda de muffins, eu jurei que ia desistir. Chorei muito, porque é frustrante. Você se compromete com alguém, faz com carinho e tudo desanda. Faz mais uma, duas, três massas para corrigir... Nada!
Hoje fiz outros muffins com cobertura, para dar de presente para uma amiga do trabalho que está realizando seu chá de panela amanhã. Como é presente, sem cobrança, fiz com calma, sem pressão. E aproveitei para finalmente fazer o fichamento correto das minhas receitas no forno da minha casa (meu fichamento anterior era incompleto, no forno da minha mãe). Lá eu sempre fazia tudo de olho e de cheiro. Mas confesso que até hoje não achei a lâmpada do meu fogão para instalar, então minhas receitas saem meio erradas, a menos que use o cronômetro. E meu forno é muito mais forte que o da minha mãe.
Por observação, sei que massa de bolo padrão são de 35 a 40 minutos. Cookies, são 32, sendo 16 em cada grelha (faz diferença!!). Muffins de chocolate são 20, deixando esfriar. Muffins de massa branca com frutas são 28, deixando esfriar no forno, para terminar de corar.

Receita do muffin de chocolate
Ingredientes secos:
1 3/4 xícara de farinha de trigo;
1/2 xícara de cacau em pó;
3/4 xícara de açúcar cristal;
1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio; 
2 colheres (chá) de fermento químico em pó;
1 barra de chocolate picado (prefiro o meio amargo ou o branco da Hersheys)

Ingredientes molhados:
1 1/4 xícara de leite;
1 ovo ligeiramente batido;
1/2 xícara de manteiga
1 colher (chá) de essência de baunilha.

Pré-aquecer o forno. Meu forno convencional é muito forte, então uso a temperatura mínima. Se seu forno foi bem regulado, entre 160-180g está ótimo!
Numa tigela grande, peneire, junte e mexa os ingredientes secos. Numa tigela menor, junte os ingredientes molhados. Por fim, jogue a mistura molhada na seca e é só mexer. 
Vai ficar levemente esponjoso.
Num tabuleiro de muffins, com forminha própria para ir ao forno, vá preenchendo com massa mais ou menos 3/4 da forma.
Leve ao forno por 20 minutos. Apague o forno e deixe esfriar lá dentro, aproveitando o calor que já existe lá.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Só para não perder o hábito

Eu não sou freira.
Mas não quero perder o hábito.

Piadas ruins são comigo mesmo!

Estar de dieta é ter força de vontade de fazer essas lindezas e só comer a prova.
Estes brigadeiros na casquinha de chocolate são para o chá de panela de uma amiga do trabalho.
Uma coisa é verdade... Fazer as coisas por prazer sem se cobrar não tem preço. 


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Escrevendo com luz

Fotografia nada mais é que a escrita com a luz. E eu amo fotografias. Este ano fiz um curso básico e ganhei minha primeira câmera do marido. Depois disso, tinha em mente algumas coisinhas: meu flash (um SB910), uma 50mm F1:1.4 (ainda só no mundo dos sonhos) e uma objetiva com um alcance interessante.
Minha mais recente aquisição foi uma Nikon 70-300mm f/1:4,5-5,6. Embora não seja uma objetiva clara, para meu propósito inicial serve bastante. Até porque não tenho intenção de tirar fotos noturnas distantes (exceto por uma lua cheia de tirar o fôlego, mas isso seria com um tempo de exposição maior e, com certeza, um tripé).
Ter uma objetiva assim é muito divertido e já comecei a fazer umas fotos de brincadeira, para testar o alcance. Detalhes como flores nas árvores ganham outra dimensão. :-)
Hoje também recebi minha segunda encomenda online: cartões de Natal. Pensem que sou uma pessoa nostálgica e ainda gosto de mandar cartões, e todo ano escrevo uma mensagem que resume o ano que passou e a esperança no próximo ano.
Uma das pequenas metas pessoais antes de virar o ano é mandar todos os cartões de Natal este ano. Ano passado acabei não enviando e me envergonho disso. Foi o primeiro ano que não enviei nenhum. E espero que seja o último.
Falando em metas... Vou começar um novo projeto 101 metas em 1001 dias. Em 2006, foi um projeto desses que me ajudou a me recuperar. Vou começar p projeto dia 1/1/15, pois, além do elemento "resoluções de ano novo", trata-se de 2015.
Os anos múltiplos de 5 sempre foram anos difíceis para mim. 2000 foi o vestibular, 2005 foi a crise de desespero de estar próximo do fim da graduação, 2010... O pior ano da minha vida até então, ano da maior perda que tive... Então, eu tenho medo de 2015 e isso é um teor de ansiedade que atrapalha meu foco. Combater fogo com fogo é minha intenção. Vamos sempre em frente, porque não pode parar para pensar.
Aceito sugestões de idéias sobre o que colocar na lista de metas. Será minha terceira, embora a segunda tenha sido abandonada depois de 2010... Vamos lá!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Seja gentil. Sempre.


Pé na jaca total

É muito fácil falar que vai se comportar. Difícil é fazer, né? De novo, zero academia. Acordei com o despertador e tomei coragem para ir ao trabalho. Ao menos, cheguei num bom horário e consegui saldar meu banco de horas, que estava negativo devido aos acontecimentos que precederam minha entrada de férias.
Ontem demorei duas horas e vinte na volta para casa. Mal deu tempo de ir ao Hortifruti abastecer a casa, que estava prejudicada. Após chegar em casa, precisei de muita coragem, porque foi muito difícil ir para a cozinha depois de um dia daqueles.
(Só um parêntesis. Estava tranqüila na volta do trabalho, mas haverá mudanças no meu setor. Mudanças em geral são ruins para mim e me geram ansiedade. Ansiedade gera apreensão. Bem, vocês sabem aonde quero chegar...)
Em geral, consegui manter bem a minha dieta. Só de noite que pisei beeeeem na jaca e comi um pedaço enorme de bolo de chocolate. Mas era o meu bolo de casamento! Eu não ia jogar fora, né?
Uso o tempo do ônibus para escrever. É um tempo em geral que não consigo aproveitar muito, mas felizmente com sinal de internet. Mas às vezes escrever e ler no ônibus me causa náuseas.
Hoje mudei o layout do blog pela primeira vez. Espero que gostem!
Essa rotina cansa e desanima, mas faz parte. Preciso ter em mente que em oito meses e dois dias poderei começar a pensar em mudar para a sede. Isso irá me ajudar bastante no quesito tempo.
Por sorte, o trânsito hoje no retorno do trabalho está bom. Mas estou ficando com sono. Chegar em casa e encarar a cozinha desanima ainda mais. E aí? Como faz?
Ao menos eu tenho a saladinha de ontem! Ficou bonita, né?

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Alvorada

Uma tática que estou usando em casa para não molengar na cama é dormir de janela aberta. É claro que só posso fazer isso quando meu marido não está, ou seria tortura com ele.
Percebi que um dos motivos que me faz enrolar na cama é o quarto escuro. Quanto mais claro, maior a sensação de que o dia já começou, obrigando-me a tomar alguma atitude.
Hoje consegui levantar com o despertador. Não fui brusca. Usei um horário intermediário, para garantir que eu não usasse o fatídico "soneca", item que já chegou a me arrastar por até uma hora e quarenta.
Demorei um pouco mais do que deseja para sair de casa, porque tentei procurar um livro de cupcakes que comprei há dois anos na rodoviária. Não sei onde guardei e estou procurando há um bom tempo dentro de casa. Lamentável, eu sei.
Tomei café para ter a energia inicial do dia. Durante as minhas ferias, fiz questão de tomar café todos os dias para tentar readquirir este hábito perdido. Faz parte da minha política tentar regrar minha alimentação um pouco.
Por fim, após o banho, dediquei um momento para passar meus tratamentos faciais: um cuidado no qual gasto dinheiro e perco a validade dos produtos. São coisas básicas como hidratante e filtro solar... Faz parte da minha meta gastar pelo menos uns 25 minutos nesses pequenos cuidados diários.
E assim, consegui sair para o trabalho. Caminhar na esteira quase todos os dias nas férias me ajudou a ter um pouco mais de resistência, bem como sair mais cedo ajudou a não pegar o pior período do sol e diminuir o cansaço.
Porém, não fui à ginástica. Devo compensar amanhã, mas, pelo menos, fazer uma série de exercícios básicos em casa.
É isso aí... Desejem sorte. O trânsito está uma titica, para variar. Mas vamos lá.

Um sono insone

Uma coisa que preciso conseguir lidar é com a ansiedade. Desde que tive um dos trabalhos mais estressantes do mundo, nunca mais consegui voltar ao normal. Meu mundo é acelerado, estou sempre pensando, estou sempre preocupada. Isso é esgotante.
Por exemplo, eu não consigo dorme agora, mesmo exausta. Minha cama é bem mais confortável que a cama de um hotel onde passei meus recentes dias de ferias. Tenho meus travesseiros e lá fora chove levemente trazendo um pouco de frescor. Mas minha mente não desliga.
Penso e repenso minhas escolhas e minhas metas que nunca são atingidas.
Não é somente a distância do meu marido que me desanima. O jeito como minha vida está também me perturba. São tantas coisas as quais não gerencio, são tantos pensamentos que me assombram... Que eu acabo rolando na cama, insone.
Penso no meu trabalho e na maneira como estou me sentindo insatisfeita dentro do atual cenário. Penso em como me irrita o desgaste do longo trajeto. Penso em como as coisas eram há menos de um ano atrás. Eu era mais atarefada, mas mais feliz, porque não tinha tanto tempo para pensar.
Meus olhos ardem e lutam. Pesam, querem fechar, mas minha inquietude me obriga a abri-los.
É difícil relaxar em casa.
É difícil deixar fluir as coisas.
Saber que minha vida não é ainda absurdamente complexa e não conseguir dar conta me faz pensar se algum dia terei estrutura para ter um filho.
Só que essa ansiedade desnecessária não me ajuda, não me leva a lugar algum.
Queria conseguir desplugar um pouco, sair de órbita. Queria conseguir me desligar do mundo, desconectar meus próprios pensamentos. Queria me desprender de mim.
Vamos lá. Meditar um pouco talvez ajude. Voltar a orar talvez me leve de volta a um status mais simples.
Vamos lá.
Boa noite para quem fica.

domingo, 23 de novembro de 2014

Um passo para trás

Ontem terminei meu post com a frase dar um passo para trás para poder dar dois para frente. Essa frase ouvi pela primeira vez por um chefe temporário que tive, quando tentei explicar a necessidade de piorar um pouco a situação antes de poder implementar uma melhoria. Concordo que muitas vezes, ela vale ouro. Só não vale quando começamos a usá-la como desculpas para não ir nunca para frente. Se recuar demais, o efeito pode ser bem indesejável.
Neste momento, considero oportuna. Um dos motivos que estava me causando muita angústia era o fato de não conseguir dar conta de todos os compromissos que assumia.
Moro numa cidade de trânsito infernal. Trabalho num município vizinho, o que por si só é desolador. Gasto em torno de quatro horas por dia no trajeto casa-trabalho-casa. Isso é desgastante, degradante, exaustivo. Se pensarmos bem, é 1/6 do meu dia. Somado a esse a necessidade de dormir umas oito horas por dia, posso concluir que metade do dia não está sendo "utilizado". Obviamente, não consigo dormir oito horas por dia. O exemplo é hipotético.
Somente isso já justificaria meu desânimo em ir para o trabalho. Some as oito horas de trabalho por dia, o que resta? Teoricamente 4 horas por dia.
Nessas 4 míseras horas, tenho de cozinhar, comer, limpar, tentar arrumar a casa, lavar roupa, passar roupa, tentar fazer uma atividade física para emagrecer e tentar fazer algo que valha a pena o dia.
Ultimamente, a sensação é de que nada vale a pena.
Então, precisamos cortar o que não é tão necessário. A primeira coisa que cortei foi no início do mês: o tal do Facebook. Pode não parecer, mas gastamos um tempo absurdo lendo a vida dos outros em vez de vivermos a nossa. E estava cansada daquele mundo de fotos felizes ou de pessoas que reclamam de tudo. Eu precisava respirar. Eu preciso de uma vida.
O que mais desejo é conseguir reduzir o tempo que gasto para ir ao trabalho. No entanto, ainda estou pagando minha penitência, meu "pedágio", e somente no final do ano que vem que vou conseguir mudar para a sede. Com isso, devo reduzir meu tempo de trajeto de quatro para média de duas horas e meia. Significa um aumento de quase 50% do meu tempo atual.
Mas como não posso alterar as circunstancias atuais, preciso dar um jeito para criar mais tempo para mim, sem sacrificar mais meu dia.
Aos poucos, vou contar o que estou reduzindo e como restou tentado ganhar tempo. Meu próximo passo é criar um cronograma para me auxiliar a viver.

sábado, 22 de novembro de 2014

Meu nome não é Clara

Boa noite!
Não, meu nome não é Clara. Também não é Clair. Não importa meu nome. Sou Maria. Sou Letícia. Sou Juliana. Sou Viviane. Meu nome é todo mundo.
Não vou dizer o que faço da vida, onde moro e quantos anos eu tenho. Isso não  importa ao leitor por enquanto.
Comecei a escrever este blog porque tenho um problema. E isso não é novidade. Gente feliz não faz blog. Gente feliz vive. Então, bem, eu tenho um problema e eu preciso de ajuda.
Mas antes de pedir ajuda, eu quero me ajudar.
Eu tenho tendência a pensar de forma depressiva. Eu não tenho motivos para ficar mal, mas eu fico. Sou uma pessoa normal, com uma vida normal, mas às vezes tenho dificuldade de sair de casa ou de comer. Ultimamente, ando insatisfeita comigo mesma. Engordei dez quilos em um ano. Sinto que minha vida estagnou. E sou perfeccionista. Eu sofro tentando ser perfeita, e quando não consigo o que eu considero bom, eu me deprecio. Então, eu sei que preciso de ajuda.
Mas reconhecer que preciso de ajuda é um passo importante. Eu ainda não quero ir a um médico, porque eu não gosto de ir a médicos. Tenho medo. Tenho pânico. Só vou sob necessidade.
Como entendo que depressão possui várias causas, resolvi lutar com as armas que possuo antes de recorrer a médicos e remédios. Eu sei que posso vencer isso.
Esta é minha jornada. Meu nome não  importa. Não estou dizendo que não devemos ir a médicos. Não estou fazendo apologia a automedicação ou a negligência. Só estou dizendo que eu quero achar de novo essa tal força de vontade para superar isso.
O cérebro, nosso corpo como um todo, funciona a base de algumas substancias químicas. A deficiência em alguma(s) dela(s) pode nos levar a quadros assim...
O primeiro passo que escolhi foi justamente tirar se mim todo peso desnecessários que carrego. Isso significa voltar a uma vida mais básica, para que eu volte a me sentir no controle da situação. Diminuir um pouco o ritmo para voltar a dominar o básico antes de puxar mais extras.
Um passo para trás para poder dar dois para a frente.