segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

As pessoas felizes do Facebook

Uma das maiores farsas que existe é a vida nas redes sociais. Todos são felizes, todos viajam muito, vivem em festas, confraternizações, diversões e amizades para sempre. O mundo é colorido e todos têm vidas muito legais.

(Há também os chatos de plantão, que reclamam de tudo e fazem das redes sociais seu muro particular de lamentações. Bem, a questão é que tudo é exagerado. Tudo é muito mais intenso que as nuances da vida real).

Houve um tempo em que o Facebook em particular me fez mal. Foi quando eu percebi que eu venerava algumas pessoas que simplesmente preferiam estar em qualquer outro lugar a estar comigo. Em resumo, eu não era importante. Não tanto quanto eu considerava algumas pessoas.

Facebook me ajudou a ver, por exemplo, pessoas impossíveis de reunir, que sempre estavam com dificuldades na agenda, sempre estarem disponíveis para outras pessoas...

O que fazer com isso?
Ligue o botão do f*da-se!

Lembra aquele filme "Ele não está tão a fim de você"? Eu nunca vi o filme, não sei o enredo, nem elenco, nem nada, mas o título em Português é bem sugestivo. As pessoas têm o direito de não estarem a fim da gente.

E nada de mimimi! Força, levante-se e siga em frente. Azar de quem não considera você. Quem perde são eles! E você ganha mais tempo para si, para viver um pouco a sua própria vida.

Apesar do que o meu perfil do Facebook diz, tenho poucos amigos. Estes eu faço questão de sempre dar um jeito de nos vermos, de conversarmos... Simples assim. Os demais colegas, whatever... Deixa estar.

O precioso tempo que ganhei parando de correr atrás de quem não se importa vale muito.

Portanto, levante, sacuda a poeira e siga em frente. Quem ama você ama sem medo, peida na sua frente, xinga, perturba, dá uns tapas de vez em quando. E vão estar quando você precisar.

Amigo, força que há mais vida fora desse mundinho!

Clara escreveu isto com sono, muito sono, mas dedica a um amigo de verdade, e declara que "Sempre estará lá".

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